terça-feira, 17 de abril de 2012

Viajando e aprendendo: a experiência do metrô em Frankfurt (e outras coisitas mais)



Eu e A Mochila, que a H. não aprovou, que não combina com look algum, que cansou um pouco, mas que foi muito útil. Em viagem, sempre prefiro privilegiar o prático e o funcional. Foto tirada no topo da Main Tower.

A gente acha que sabe. Nem duvido que há ainda muitos cantos nesse mundão de meu deus para eu conhecer, mas ingenuamente pensei  que não me surpreenderia mais com certas coisas. Por exemplo, quem já encarou o metrô de Paris ou Nova York, não tem mais o que aprender em relação a transporte público, não é verdade?

Na na ni na não. Frankfurt me reservou uma surpresa nesse aspecto, e conto aqui caso você, assim como eu, desteste aprender no ensaio e erro e prefira partir sabendo exatamente o que o espera (meu espírito aventureiro raramente se manifesta logo depois de eu descer de um avião, dopada de Dramin, e eu tinha de pegar o metrô pra sair do aeroporto e chegar no hotel). Em Frankfurt, você compra passagem de metrô se for honesto ou se tiver medo de ser flagrado por um fiscal. É sério. Em momento algum  as portas e catracas das estações exigem o ticket para liberar sua entrada ou saída. Você compra o ticket na maquininha (não vi guichês com gente de verdade em nenhuma estação por que passei) e o guarda no bolso, satisfeito da vida, pelo resto do dia. Se algum fiscal o pedir, você o apresenta. Caso contrário, ele continua com você até chegar ao hotel.

Aproveitando a oportunidade, deixo a dica de hospedagem para Frankfurt. Depois de digitar “Frankfurt onde ficar” no Google, descobri, páginas e páginas depois, a indicação de um rapaz: fique no centro antigo (Altstadt). Valeu a pena. Reservei nossos quartos no hotel Best Western Scala e não nos arrependemos. Ficávamos a 150m de uma estação grande (Konstablerwache) e do centro comercial Zeil (há um restaurante de massas muito bom e com preços bem acessíveis). Caminhando mais uns metros, encontrávamos o Rio Meno, a catedral Döm e a praça Römer, onde há um centro de informação ao turista. Lá é possível comprar o Frankfurt Card, que permite trânsito livre pela cidade em metrô, trem urbano ou ônibus e garante descontos em várias atrações.  Sem falar que existia um supermercado com preços excelentes bem pertinho: o Aldi Süd. O único porém é que ele não aceita cartão. 

Descobri nessa viagem também que é muito válido visitar os sites oficiais de turismo das cidades que se vai conhecer. Eles sempre oferecem boas dicas e sugestões de passeios. O de Frankfurt é este aqui.

Frankfurt é bem pequena e talvez dois dias completos sejam mais do que o suficiente para conhecer a cidade, se não se for a museus (há vários por lá). Ao programar sua visita, tenha em mente que, no domingo, nada funciona a não ser McDonalds, rs. Tivemos sorte porque era alguma data especial no domingo que estivemos lá e as lojas abriram às 13h e a cidade ganhou vida de novo. Visitei o Jardim Botânico (Palmengarten) de lá enquanto esperava meus amigos chegarem. É muito bonito e a entrada custa somente 5 euros (2,50 com o desconto do Frankfurt Card). 

Termino dizendo que nunca vi um povo tão simpático quanto os alemães (bem, pelo menos os alemães de Frankfurt, rs). Um velhinho até se ofereceu para me ajudar a chegar ao Palmengarten (ele deve ter percebido minha cara de interrogação - para não dizer de perdida - olhando o mapa do metrô). O mais legal? Consegui me comunicar em alemão com ele, já que aquele amor de pessoa não falava inglês. Fiquei super feliz! :o) 

Römer Platz. Os prédios são restaurações haja vista a destruição ocorrida na Segunda Guerra.

Catedral Döm vista do ônibus que pegamos.
O restaurante de massas na Zeil, cujo nome esqueci, e seus excelentes pratos.

Na Zeil.

Ponte sobre o Rio Meno.

Museu de História Natural (Senckenberg Museum).


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